Economia

Rio Water Planet reabre com investimento de R$ 11 milhões

Crédito: Divulgação
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RIO - Depois de quase dez meses fechado, o Rio Water Planet, considerado um dos maiores parques aquáticos da América Latina, acaba de ser reaberto ao público com investimento de R$ 11 milhões. Desse total, R$ 5 milhões já foram aplicados na reforma dos brinquedos e na abertura de novos restaurantes. O restante será investido nos próximos meses. O objetivo é construir quadras esportivas, como de futebol de areia, vôlei e squash.

O Rio Water Planet ganhou cara nova após ser arrendado por quatro anos pelo empresário Cleílton Menezes, consultor da área de energia elétrica. O dono do espaço é o empresário Augusto Campos.

Com expectativa de faturar R$ 4,5 milhões este ano, o complexo deve ganhar ainda dois novos brinquedos, que devem ser importados dos Estados Unidos. Cleílton ressalta que enviou para os parques da Flórida, nos Estados Unidos, uma equipe para buscar novidades. Segundo Menezes, o Rio de Janeiro já está sendo beneficiado com os eventos esportivos, como a Copa do Mundo de 2014, além dos Jogos Militares e dos Jogos Olímpicos. Isso, segundo ele, aumenta o turismo na cidade e, por isso, é importante ter complexos de lazer.

- Todos os parques no Rio e no Brasil estão em crise. Muitos já fecharam. Lazer sempre é o primeiro corte no orçamento. Temos hoje um espaço de 450 mil metros quadrados e usamos apenas 150 mil metros quadrados. Há um potencial enorme de crescimento. Por isso, estamos criando alternativas e aumentando o número de opções dentro do Parque - diz Menezes.

O objetivo é ter 40 mil sócios até 2011. Hoje, são apenas 5 mil membros que podem usar o parque de terça-feira a domingo. Com capacidade para receber 15 mil pessoas por dia, a média nos primeiros dias deste ano foi de 5 mil. O complexo conta ainda com sete restaurantes e 12 quiosques. A expectativa é aumentar para dez o número de espaços para alimentação.

- Para aumentar o número de pessoas no parque, pretendemos criar um plano para as empresas. É essencial que o funcionário saiba incluir o lazer em sua rotina - adianta Menezes.

Enquanto isso, o Terra Encantada, comandada pela Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, pode trocar de mãos. Segundo fontes, o fundo de pensão pensa em vender o parque, que é deficitário.