RIO — Pela quarta vez em menos de um ano, James Cameron foi inocentado de um processo por conta de "Avatar". Em decisão desta quarta-feira, o filme de 2009, acusado de copiar ilustrações do artista britânico Roger Dean, não foi considerado culpado. Segundo o juiz de Nova York que julgou o caso, o processo foi "conduzido de forma equivocada" por Dean, famoso por suas capas de discos de rock progressivo.
Em 2013, Dean acusou Cameron de copiar alienígenas e os cenários de seus desenhos para usá-los no mundo fictício do longa, Pandora. Segundo ele, que pedia compensações no valor de US$ 50 milhões, o ambiente do filme foi extraído de seu trabalho em capas de bandas como o Yes e o Asia.
De acordo com o juiz Jesse M. Furman, Dean "conduziu de forma equivocada" a acusação. Ele afirmou que o artista comparou os próprios trabalhos não com o filme em si, mas ilustrações de livros baseados no longa. As imagens teriam sido "manipuladas" por estarem expostas fora de contexto, segundo Furman.
Filme de maior sucesso comercial em toda a História, "Avatar" superou a marca de US$ 2,7 bilhões arrecadados. Três continuações estão garantidas, respectivamente para 2016, 2017 e 2018. Cameron foi inocentado recentemente de outros três processos. Dentre eles, dois escritores diferentes diziam que o diretor roubou o conceito de suas histórias.