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O Telão do Domingão leva até você a arte do paraense, Ismael Nery. O pintor que teve sua obra basicamente dividida em três fases: Expressionista, Cubista e a última, a mais importante e promissora, o Surrealismo.
Com influência de Portinari e Di Cavalcanti, as pinturas de Nery remetem à figura humana: retratos, auto-retratos e nus. Ficou conhecido como o “pintor maldito” do Modernismo, pois jamais venderia um quadro.
Sua obra foi ignorada pelo público e pela crítica até 1965, ano em que seu nome foi inscrito na 8ª Bienal de São Paulo. Além disso, também teve exposição na 10ª Bienal de São Paulo e retrospectivas em 1966, no Rio de Janeiro, e em 1984, no MAC-USP (Retrospectiva Ismael Nery - 50 Anos Depois).
O Figurativismo espiritual e católico de Nery não teve espaço, entre as décadas de 30/40/50, devido ao realismo social e às tendências abstratas. Porém hoje, o artista é reconhecido, como um dos maiores de sua geração, ao lado de Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti.
História de vida
Ismael Nery nasceu em 9 de outubro de 1900, em Belém do Pará mas cresceu no Rio de Janeiro, onde cursa a Escola Nacional de Belas-Artes. O pintor chegou também a cursar na Academia Julian, em Paris. Dois anos mais tarde, de volta ao Brasil, se casou com a jornalista e escritora Adalgisa Nery, que foi sua modelo preferida.
Em sua passagem pela Europa, Ismael teve contato com vários artistas Surrealistas, como: Marc Chagall, André Breton e Marcel Noll, influência da metafísica de Giorgio de Chirico e do cubismo de Picasso. Nery morreu aos 33 anos, vítima de tuberculose.