Giorgio de Chirico

Giorgio de Chirico, foi um pintor grego. Fez parte do movimento chamado Pintura Metafísicas ficou considerado como um precursor do Surrealismo.

Após estudar na Grécia e em Munique instalou-se em Paris, onde estabelece fortes relações de amizade com Apollinaire. No início dos anos 20, a sua obra obtém um êxito considerável nos meios vanguardistas e, em 1925, participou na primeira exposição surrealista
A pintura metafísicas de Giorgio de Chirico antecipa elementos que depois apareceram na pintura surrealista: padrões arquitectónicos, grandes espaços nus, manequins anónimos e ambientes oníricos.
O que o próprio artista qualifica de «pintura metafísica» corresponde à necessidade de sonho, de mistério e de erotismo própria do surrealismo. E assim, desde que este movimento vê a luz, a obra de De Chirico conhece um êxito considerável.

Pintura Metafísica
Os elementos arquitectónicos mobilizados nas composições – colunas, torres, praças, monumentos neoclássicos, chaminés de fábricas etc. – constroem, paradoxalmente, espaços vazios e misteriosos. As figuras humanas, quando presentes, carregam consigo forte sentimento de solidão e silêncio. São meio-homens, meio-estátuas, vistos de costas ou de muito longe. Quase não é possível ver rostos, apenas silhuetas e sombras, projectadas pelos corpos e construções.
Na pintura metafísica, o mistério, o sonho, os espaços vazios, as sombras, as perspectivas inesperadas, as justa-posições encontradas na obra de De Giorgio de Chirico influenciaram os artistas surrealistas. Nos seus quadros, os objectos parecem não ter sentido; no enigmáticas que está representando o mundo dos sonhos e do inconsciente. Apesar de ter sido considerado um precursor, De Chirico repudiou a sua obra surreal e, a partir de 1925, começou a pintar dentro de um estilo mais tradicional.